A Natureza

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A Natureza deve ser considerada como um todo, integrando toda a sua biogeodiversidade.
É através desta união harmoniosa donde a força e a energia são emanadas e que permitem compor a mais bela sinfonia universal.
Todas as criaturas deveriam estar presentes e acompanhar de forma equilibrada a sua evolução e progresso.
O homem como ser mais inteligente, deverá reflectir em seus actos para sua protecção, preservação e conservação.
Ana Paula Oliveira

Década da BioDiversidade - 2011 / 2020 - Vivendo em harmonia com a natureza

O Ártico

Espécies em Ameaça de extinção no  Ártico
            A diminuição das camadas de gelo e o prolongamento do Verão Ártico obrigam os ursos a irem buscar comida aos lugares povoados pelo homem.
            Por outro lado, numerosos ursos  afogam-se após nadar centenas de quilômetros à procura de  blocos de gelo aos quais se possam agarrar.
            Nas regiões do Ártico: Alasca, norte do Canadá, Gronelândia, extremo norte da Europa e Sibéria a espécie exclusiva do Hemisfério Norte, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e  espontâneo do Ártico.

O Urso Polar (Ursus Maritimus)
Foca da Gronelândia (Phoca [sp])
As focas da Gronelândia irão sofrer consequências graves com o degelo, pois se a placa de gelo for muito mole não proporcionará uma base estável para dar à luz. A caça excessiva destas focas (principalmente bebés) é uma constante ameaça
As taxas alarmantes de degradação de habitats e de extinção de espécies, identificam-se nas seguintes ameaças à biodiversidade:
  • Mudanças na utilização dos solos, que fragmentam, degradam e destroem os habitats. Esta mudança de afetação deve-se, principalmente, ao crescimento demográfico e ao aumento do consumo por habitante, dois fatores que irão intensificar-se no futuro e gerar maiores pressões.
  • As alterações climáticas, que destroem certos habitats e organismos, perturbam os ciclos de reprodução, e obrigam os organismos móveis a deslocar-se.
  • Outras pressões importantes são a sobre-exploração dos recursos biológicos; a difusão de espécies alóctones invasivas; a poluição do ambiente natural e dos habitats; a mundialização, que aumenta a pressão devida ao comércio, e a má governação (incapacidade de reconhecer o valor econômico do capital natural e dos serviços ecossistêmicos).

            A conservação da biodiversidade constitui um objetivo fundamental da Estratégia da União Europeia em favor do desenvolvimento sustentável e do Sexto Programa Comunitário de Ação em matéria de Ambiente. A Comissão elaborou um plano de ação destinado a preservar a biodiversidade e a estancar a perda de biodiversidade, no interior das fronteiras da União Europeia (UE) e a nível internacional.
            É efetivamente urgente pôr cobro aos ataques aos ecossistemas, de modo a proteger o futuro da natureza, devido ao seu valor intrínseco (recreativo e cultural) e aos serviços que nos presta (serviços ecossistêmicos). Esses serviços são essenciais para a competitividade, o crescimento e o emprego, bem como para melhorar as condições de vida no mundo.
            O plano de ação fixa dez objetivos prioritários de ação, repartidos por quatro domínios políticos (biodiversidade na UE, biodiversidade no mundo, biodiversidade e alterações climáticas, base de conhecimentos), e especifica igualmente quatro grandes medidas de apoio (financiamento, processo de decisão, criação de parcerias e educação, sensibilização e participação dos cidadãos), bem como as ações de acompanhamento, avaliação e revisão. O plano é dirigido à União Europeia e aos Estados-Membros. As medidas adequadas deverão ser tomadas até 2010, prosseguindo nos anos seguintes.
Referencias Bibliograficas:
Agencia Portuguesa do Ambiente
Comunicação da Comissão - Travar a perda de biodiversidade até 2010 - e mais além -Preservar os serviços ecossistêmicos para o bem-estar humano{ SEC (2006)} {SEC (2006) 621}

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