A biodiversidade é sem dúvida maior nos trópicos e quanto maior for a latitude, menor número de espécies são encontradas.
A meia vida média de uma espécie é de um milhão de anos, contudo nas últimas décadas tem havia uma extinção em massa das espécies existentes no nosso planeta. Os cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer época da história da terra.
A biodiversidade está ameaçada?
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes podem desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são decorrentes das atividades antrópicas, em particular a destruição dos habitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobre uso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados.
Antes de 1992, outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos necessariamente leva à diminuição dos processos de degradação, a menos que haja apoio da comunidade.
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros habitats ricos.
A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.
Contudo, a conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, muitos consideram a biodiversidade essencial.
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de conservação elementar.
Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por exemplo, a destruição de habitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ.
Além disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projetos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada.
Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por exemplo, a destruição de habitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ.
Além disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projetos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada.
Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção. Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação de germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da ONU para o desenvolvimento sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as coleções de plantas.
É importante que a biodiversidade seja avaliada e a sua evolução seja analisada (através de observações, inventários, conservação…) e que a levem em consideração nas decisões políticas, pois a espécie humana será altamente ameaçada também, pelo desequilíbrio desenvolvido na falta da sua conservação.
Em 1972, a Convenção da Unesco estabeleceu que os Recursos biológicos, tais como as plantas são uma herança comum da humanidade.
A Convenção sobre Diversidade Biológica dá Direito nacional soberano sobre os recursos biológicos, e por isso os países devem conservar a biodiversidade, desenvolver recursos para a sua sustentabilidade e partilhar os benefícios que esta fornece.
Conservação e aproveitamento racional da natureza podem e devem andar juntos!
Bibliografia
Rodrigues, Ecio, O valor da Floresta
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