Pode até parecer impossível, mas já existe até uma
equipe de 50 engenheiros, modeladores e peritos que abraçaram a ideia de Boyan
Slat, de 19 anos.
Ele está desenvolvendo o trabalho pela Universidade de Tecnologia Delft, na Holanda. Sua ideia é criar estações de filtragem flutuantes e fazer limpeza de grandes proporções nos chamados "giros" — locais onde a correnteza deposita o lixo marinho, principalmente os resíduos plásticos.
Slat estuda Engenharia Aeroespacial, e é mergulhador
nas horas vagas. A intimidade com o mundo submarino inspirou o megaprojeto "Ocean Cleanup Array", ou “Matriz de Limpeza do Oceano”.
O dispositivo teria o
formato de uma arraia, com braços articulados, formando barreira para impedir a
dispersão dos detritos pela superfície da água. A sujeira seria atraída para o
ângulo formado por suas hastes e encaminhada para plataformas de processamento.
Ali, o lixo seria filtrado, separado e armazenado para reciclagem.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
No entanto, especialistas não veem com muito otimismo
o projeto do jovem. Eles dizem que ele é ousado mas "o custo para
viabilizar isto em alto mar é astronômico. Se a coleta fosse feita onde rios e
dutos desembocam, nos limites dos próprios países, resultados seriam alcançados
com investimentos mais modestos".
A natureza está sinalizando de que nosso final está bem próximo!
Sinais de que nosso final está bem próximo |
Para se ter uma ideia somente a cidade
de Nova York, conhecida como a capital mundial do lixo, descarta cerca de 10
mil toneladas de resíduos sólidos em apenas um dia, segundo artigo da revista
da Universidade de Yale.
Comentário publicado no vídeo YouTube de Boyan Slat - por BlomVision
Plásticos atingem principalmente os oceanos da
terra através de rios e canais, e, em seguida, acumulam-se em 5 áreas de alta
concentração, chamados giros.
Não só matam diretamente milhões de animais
aquáticos anualmente, a poluição pode espalhar-se por algas nocivas e outras
espécies invasoras, e, além disso, serve como um meio de transporte para os
poluentes (incluindo DDT e outras), acumulando em nossa cadeia
alimentar.
Os custos da poluição do plástico aos governos,
empresas e indivíduos são milhões de dólares em danos por ano, devido à perda
do turismo, principalmente a ineficiente limpeza de praias.
A solução definitiva para a poluição de plástico,
precisamos terminar nossa dependência aos itens de plásticos descartáveis,
principalmente as embalagens, precisamos de uma gestão adequada dos resíduos a
nível global, e precisamos nos conscientizar dos problemas que nosso lixo está
criando.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
Mesmo assim, é preciso sair já e limpar o que está nos oceanos.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
Vamos precisar de uma combinação generalizada de
todo o mundo, caso contrário, nós vamos precisar em breve de outros mundos.
É necessário iniciar imediatamente, estudos de
viabilidade nas áreas de engenharia, oceanografia, economia, reciclagem,
direito marítimo e muito mais.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
O grupo holandês que abraçou a causa busca desesperadamente:
- Modeladores de fluidos, dinâmica e
hidrodinâmica / especialidade SPH
- Engenheiros de estrutura marítima
- Físicos oceanógrafos
- Estudantes de
engenharia - Univ. Tecnologia Delft
Contate: Blomvision.com, ou envie mensagem no endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=iFPX7rIkFE8
Rodemoinho de lixo – Vortex – Opinião da especialista Florencia Ortúzar
Florencia Ortúzar |
Sopa de partículas de plásticos flutuantes
A Grande Mancha de Lixo do Pacífico, como é
oficialmente conhecida, é um dos cinco depósitos flutuantes que pululam no mar.
Ele foi o primeiro a ser descoberto e os maiores. Localizado no Oceano
Pacífico, entre os estados do Havaí e da Califórnia (EUA), cerca de mil
quilômetros da costa do Havaí.
O tamanho do ponto é difícil de determinar: as estimativas variam de 15 mil quilômetros quadrados (o equivalente à superfície da Antártida e 8,1 % da superfície do Oceano Pacífico) para 700 mil quilômetros quadrados (pouco menor que Chile).
O tamanho do ponto é difícil de determinar: as estimativas variam de 15 mil quilômetros quadrados (o equivalente à superfície da Antártida e 8,1 % da superfície do Oceano Pacífico) para 700 mil quilômetros quadrados (pouco menor que Chile).
Mas deixe-me explicar um pouco mais esse fenômeno
incomum e triste. A "ilha de lixo" não se assemelha a uma ilha sólida
como tal, ou uma folha flutuante. É mais como uma sopa de partículas de
plástico flutuando em espiral que se move lentamente. O que acontece é que as
correntes oceânicas movimentam milhares de toneladas de lixo no mar,
especialmente plástico, e giram em conjunto, formando uma espécie de redemoinho
gigante que ao girar lentamente evita a dispersão de resíduos.
Esta sopa tem de tudo: redes de pesca abandonadas,
garrafas de plástico, bonés, escovas de dentes e sapatos, entre outros
detritos. Mas na maior parte é constituída por pequenas partículas de plástico
que foram gerados a partir de pedaços maiores em degradação causados por ondas
e sol. Esta enorme massa é mantida abaixo da superfície da água, formando uma
coluna que atinge aproximadamente 30 metros de profundidade.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
Paradoxalmente, parece que, apesar de seu enorme
tamanho, a mancha de lixo não é fácil de visualizar e de fato não foi capturada
em imagens de satélite. Para coroar todo esse problema e por estar em águas
internacionais, nenhum país é responsável do fenômeno. Navios de turismo também
ignoram o problema, assim os únicos que se preocupam com a situação são os
ambientalistas e cientistas. É, portanto, uma coisa gigante crescendo
despercebida, lenta e progressivamente em terra de ninguém, sem Deus e sem lei.
Uma descoberta casual
Capitan Charles Moore |
Moore, que em 1994 criou a “Fundation Algalita Marine
Research” (em Inglês), com foco na proteção e recuperação de zonas úmidas e
florestas na costa da Califórnia, mudou dramaticamente depois de sua
descoberta, a participar divulgação e conscientização sobre a mancha de lixo
(Veja Moore TED talk , em Inglês).
Expedições na
ilha esquecida
Sinais de que nosso final está bem próximo |
O que podemos fazer?
Como notamos acima, a maior parte do lixo que compõe a
mancha tornou-se milhares de milhões de flocos de plástico, muito pequenos para
serem vistos. Se tem que passar por uma rede muito fina em toda a superfície, o
que pode perturbar os ecossistemas tendo também elementos cruciais, tais como o
plâncton, a base da cadeia alimentar da vida marinha.
Além disso, o acesso aos recursos humanos na área
contaminada e materiais são caros, já que estamos falando de um trabalho
minucioso que deve ser feito em mar aberto. A tarefa torna-se mais improvável
quando lembramos que a mancha é em águas internacionais, onde nenhum país é
soberano.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
Por agora, e para chegar a uma tecnologia que nos
permite voltar no tempo, a melhor e mais sensata coisa a fazer é parar de
produzir tanto lixo, principalmente limitando o consumo de plástico
descartável. Também é importante contribuir para a divulgação do problema para
os efeitos do consumismo predominante, numa possível mudança do estilo de vida
e educar aos que no futuro estarão encarregados na manutenção do planeta.
O plástico que abunda na ilha, é um material que
revolucionou o mundo. Mas hoje estamos cercados pelo mesmo, comemos e bebemos
alimentos dessas embalagens, os utilizamos diariamente e a cada momento, e está
presente na maioria de todos artefatos.
Sinais de que nosso final está bem próximo |
O plástico é um material bem definido, barato e
praticamente indestrutível. Não se desfaz, apenas se desintegra em pedaços cada
vez menores. A sua durabilidade significa que quase todas as moléculas de
plástico que tenham sido feitas aqui na terra, vão permanecer em algum lugar no
planeta. Agora pelo menos temos uma ideia melhor de onde terminam, na ilha de
lixo.
By Florencia Ortúzar, legal advisor, AIDA
Se quiser poderá gostar de ver o vídeo sobre a Ilha MIDWAY no Sul do Oceano Pacífico
Fonte:
Devagar Se Vai Mais Longe
YouTube e AIDA
De: Otacilio M. Guimarães
ResponderEliminarNO DIA EM QUE TODOS FOREM BEM EDUCADOS.
Por que existem países que são mais limpos do que outros?
Por que Salvador, na Bahia, é uma das cidades mais sujas do Brasil e por que o Brasil é um dos países mais sujos do planeta?
E por que a Australia, a Nova Zelândia, o Canadá, dentre outros, são os países mais limpos e onde a natureza é tão bem preservada?
É que nesses países a educação é de primeira qualidade e todos têm acesso a ela, enquanto nos outros a educação é um mero exercício de improvisação e muitos não têm acesso.
Donde se conclui que tudo depende de uma boa educação.
Essa sujeira a que a reportagem indicada pela Karen se refere, é produzida pelos países do terceiro mundo (os subdesenvolvidos e não desenvolvidos).
Eu fiquei impressionado ao visitar um porta aviões americano onde trabalham e vivem cinco mil pessoas e nos mostraram uma usina de tratamento de lixo e dejetos humanos onde tudo o que entra sai tratado e embalado, transformado em algo útil. Já os navios de bandeira de alguns países, joga tudo no mar.
E a educação contra a sujeira, deve começar assim:
Sujeira
Perceberam:
Otacílio