Se os
pais e mestres soubessem ensinar à infância a amar a Natureza, as crianças,
assim educadas, saberiam respeitá-la e mais facilmente compreenderiam porque é
que se deve amar o próximo como a si mesmo.
Desse
modo orientadas, não só procurariam compreender a Vida tal qual é, em essência,
como se estudariam a si próprias, na sua composição fisiológica e psíquica,
para se convencerem de que é o espírito que anima o ser humano e o Universo, do
qual pode ser considerado uma miniatura, porque contém todos os elementos de
que o Universo se compõe.
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É, pois, um crime não levar a sério a educação das crianças. Pais e professores devem pô-las em contato com a Natureza, para habituá-las a tomar interesse pelos campos e florestas, flores e frutos e tudo quanto a Natureza nos apresenta.
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Falam muito em Deus, e o fazem por desfastio, ou para serem agradáveis às corporações religiosas, acompanhando as mentiras convencionais, mas só conseguem embaralhar o entendimento das crianças, porque não lhes sabem explicar essa Força em espírito e verdade, essência que no
Universo existe a organizar, a incitar e a
movimentar tudo, inclusive os componentes dos reinos da Natureza.
Estudar
a Natureza é penetrar na sua imensa grandeza, reconhecer o seu esplendor, desde
o romper da aurora, a iluminar as montanhas, as florestas, as encostas, os
vales e os prados, e a fecundar o solo para a produção das numerosas variedades
de arbustos, folhas, frutos e flores, até ao pôr do sol, de efeitos
surpreendentes de luz nas nuvens, apresentando tonalidades várias, ao surgir da
lua, por trás das imponentes montanhas, a pratear as águas dos grandes e belos
rios, que no Brasil correm desde o Rio Amazonas ao Rio da Prata, ou as areias
das grandes e lindas praias que orlam seu extenso litoral.
Estudar a Natureza é amá-la, é conhecê-la, é sentir palpitar cada um em si a Força Universal. Estudar a Natureza é admirar tudo que é belo, desde a violeta ao cravo, à rosa, à orquídea, à camélia, à magnólia, à avenca delicadíssima, à samambaia, à palmeira, desde a minúscula da Serra dos Órgãos, à Buriti, ao Indaiá, à esguia Juçara (palmito), à imponente e majestosa palmeira imperial; desde a Guaricanga, utilíssima ao sertanejo pobre, às mil variedades das plantas rasteiras, pequeninas, de variegadas cores, tamanhos e feitios, até à peroba, ao cedro, ao imponente jequitibá, o rei da floresta brasileira, com os seus alados habitantes, como o sabiá, o gaturamo, o sanhaço, o surucuá, a saripoca, que nos cimos das mais altas árvores soltam os seus cantos estridentes e variados, como quem acorda o homem e o chama a meditar sobre a imponência da floresta, e a majestade de tudo o que o cerca!
Conhecer e amar a Natureza é ao romper da aurora, sair da floresta para o campo, sentir o dourado do Sol que o banha e fecunda, e aí observar o movimento e o canto da perdiz, das codornas, o gado, que pasta nédio e alegre, o veado galheiro (o cervo), que ao pressentir a presença do homem, levanta-se dentre as manadas e atira-se em carreira vertiginosa em direção ao rio mais próximo, onde se lança, a esconder o corpo para fugir do homem que crê ser um seu natural inimigo.
Conhecer
e amar a Natureza é ver nas campinas lindíssimas, em bandos, a ema e a seriema,
à sombra das mangabeiras, alimentando-se com seus saborosos frutos, e após
encaminhar-se, em passos lentos e cadenciados, para os lagos, a banharem-se, a
se agitarem, descuidadamente.
E assim conhecendo e atentamente observando e amando a Natureza, em todas as suas manifestações, se reconhecerá que a Inteligência Universal é luz, e se compreenderá como ela está em toda parte, sentindo-a no perfume das violetas, dos cravos, das rosas, das flores das laranjeiras, das magnólias, das orquídeas e mil outras essências, que fazem as criaturas olvidarem as coisas terrenas viciosas, para só se lembrarem das dos mundos espirituais.
Sente-se o Grande Foco ou a Inteligência Universal também no cantar do rouxinol, em noites de luar, nos salgueirais dos países meridionais, no cantar mavioso, repleto de terna melancolia, do sabiá, em plena liberdade, nas grandiosas florestas do Brasil; no bramir das ondas em noites tempestuosas, no marulhar das cachoeiras, que se despenham por entre relvosos e floridos montes e prados, no ciciar da brisa, em tardes amenas ou em noites luarentas, e no perfume inebriante dos campos floridos.
O Grande Foco ou a Inteligência Universal está em toda parte, porque o seu todo anima, movimenta e desenvolve os seres e as coisas, e é obreiro e artífice de todos os mundos que se movimentam no Espaço.
Estudar a Natureza é amá-la, é conhecê-la, é sentir palpitar cada um em si a Força Universal. Estudar a Natureza é admirar tudo que é belo, desde a violeta ao cravo, à rosa, à orquídea, à camélia, à magnólia, à avenca delicadíssima, à samambaia, à palmeira, desde a minúscula da Serra dos Órgãos, à Buriti, ao Indaiá, à esguia Juçara (palmito), à imponente e majestosa palmeira imperial; desde a Guaricanga, utilíssima ao sertanejo pobre, às mil variedades das plantas rasteiras, pequeninas, de variegadas cores, tamanhos e feitios, até à peroba, ao cedro, ao imponente jequitibá, o rei da floresta brasileira, com os seus alados habitantes, como o sabiá, o gaturamo, o sanhaço, o surucuá, a saripoca, que nos cimos das mais altas árvores soltam os seus cantos estridentes e variados, como quem acorda o homem e o chama a meditar sobre a imponência da floresta, e a majestade de tudo o que o cerca!
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Conhecer,
amar a Natureza, é tudo isso, e mais; embrenhar-se na floresta e demorar-se a
percorrê-la, nela descansar, dormir, e ouvir, desde o ronco do jaguar, ao
grunhir do cateto, guinchar do macaco, o correr célere do veado, da paca, da
cotia, da anta, da capivara para a ceva, para os barreiros, para os pontos em
que estão acostumados, onde se reúnem todas as noites, de mistura com o ciciar
da brisa e o murmúrio dos regatos e o bramir das imponentes cachoeiras, despenhando-se
de dezenas de metros de altura a formar belíssimos rios navegáveis nas
planícies sem fim.
Conhecer e amar a Natureza é ao romper da aurora, sair da floresta para o campo, sentir o dourado do Sol que o banha e fecunda, e aí observar o movimento e o canto da perdiz, das codornas, o gado, que pasta nédio e alegre, o veado galheiro (o cervo), que ao pressentir a presença do homem, levanta-se dentre as manadas e atira-se em carreira vertiginosa em direção ao rio mais próximo, onde se lança, a esconder o corpo para fugir do homem que crê ser um seu natural inimigo.
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E assim conhecendo e atentamente observando e amando a Natureza, em todas as suas manifestações, se reconhecerá que a Inteligência Universal é luz, e se compreenderá como ela está em toda parte, sentindo-a no perfume das violetas, dos cravos, das rosas, das flores das laranjeiras, das magnólias, das orquídeas e mil outras essências, que fazem as criaturas olvidarem as coisas terrenas viciosas, para só se lembrarem das dos mundos espirituais.
Sente-se o Grande Foco ou a Inteligência Universal também no cantar do rouxinol, em noites de luar, nos salgueirais dos países meridionais, no cantar mavioso, repleto de terna melancolia, do sabiá, em plena liberdade, nas grandiosas florestas do Brasil; no bramir das ondas em noites tempestuosas, no marulhar das cachoeiras, que se despenham por entre relvosos e floridos montes e prados, no ciciar da brisa, em tardes amenas ou em noites luarentas, e no perfume inebriante dos campos floridos.
O Grande Foco ou a Inteligência Universal está em toda parte, porque o seu todo anima, movimenta e desenvolve os seres e as coisas, e é obreiro e artífice de todos os mundos que se movimentam no Espaço.
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Está em toda parte, porque sem a Força o que seriam a Terra, os mundos, o espaço e tudo, desde os minúsculos insetos, aos mais alentados habitantes da floresta, desde as mais pequeninas, às mais grandiosas coisas?
O
Grande Foco está em toda parte, porque tudo o que vive contém uma parcela,
embora pequena, de Força. Sendo, pois, a Força a vida de todos os seres, de
todos os corpos, atua em todas as coisas e manifesta-se em todos os reinos da
Natureza.
Estudar
a Natureza é o ser estudar-se a si mesmo, conhecer-se como Força e Matéria,
convencer-se de que dentro desses dois elementos, é que se explicam as causas e
os efeitos.
Força e Matéria são a composição de tudo o que tem vida. Não se poderá explicar a Vida fora desses dois elementos. Pretender-se apresentar uma entidade abstrata, além de Força e Matéria, é atestar que ainda se possui grande carga mística a obliterar o raciocínio.
Amar a Natureza
Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro Vibrações da Inteligência Universal
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Força e Matéria são a composição de tudo o que tem vida. Não se poderá explicar a Vida fora desses dois elementos. Pretender-se apresentar uma entidade abstrata, além de Força e Matéria, é atestar que ainda se possui grande carga mística a obliterar o raciocínio.
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Por Luiz de Mattos
Fonte: Livro Vibrações da Inteligência Universal
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