A Natureza

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A Natureza deve ser considerada como um todo, integrando toda a sua biogeodiversidade.
É através desta união harmoniosa donde a força e a energia são emanadas e que permitem compor a mais bela sinfonia universal.
Todas as criaturas deveriam estar presentes e acompanhar de forma equilibrada a sua evolução e progresso.
O homem como ser mais inteligente, deverá reflectir em seus actos para sua protecção, preservação e conservação.
Ana Paula Oliveira

Década da BioDiversidade - 2011 / 2020 - Vivendo em harmonia com a natureza

Qualidade Ambiental - Por Ana Paula Oliveira

Introdução
Se eu soubesse que o mundo terminaria amanhã, hoje ainda plantaria uma árvore. Martin Luther King

A qualidade do ambiente em todo o planeta deveria ter como base a convicção do crescimento econômico, o progresso social e a proteção ambiental. Estes três domínios (econômico, social e ambiental), que se encontram interligados, devem primar num equilíbrio sustentável e mundial para assim serem um marco na qualidade de vida do universo.
Primar num equilíbrio sustentável envolve a proteção e a melhoria da qualidade do ambiente. À escala global, isso significa proteger a capacidade da Terra para albergar a vida em toda a sua diversidade, respeitando os limites dos recursos naturais do planeta.
Hoje em dia, os principais desafios no domínio do ambiente são as alterações climáticas, o declínio da biodiversidade, a ameaça à nossa saúde decorrente da poluição, o modo como utilizamos os recursos naturais e a produção de demasiados resíduos.
A água, ar e solo
O nosso planeta deveria ser chamado de Água em vez de Terra. Quando observamos o planeta por satélite, percebemos que a água ocupa a maior parte. Sendo o único planeta do sistema solar onde existe água na forma líquida, sólida e em forma de gás, é também o único planeta onde é possível a vida.
Se a espécie humana não alterasse tanto o ambiente e o ecossistema, este recurso natural prosseguia um ciclo infindável.
"Cai chuva, molha a terra. Águas limpas ficam impuras. Vem o sol, aquece a água. O vapor vai para as alturas. O vapor sobe, limpinho. Em sujeira, nem se pensa. Porém, lá em cima é tão frio. Que o vapor logo condensa. Nuvens cinzas, nuvens brancas, tempestade ou chuva fina. É água que volta à Terra! O vaivém não termina. Assim, num ciclo eterno. Que a natureza inventou. A água que hoje é suja. Amanhã já se limpou."
Mas na realidade, a água é utilizada e rejeitada muitas das vezes sem o devido respeito que lhe devemos. Muitas das vezes é usada como transporte para o lançamento de resíduos diretamente nos rios e mares, contaminando assim o ambiente e desequilibrando o ecossistema natural.
Existem duas vias principais de contaminação das águas: águas residuais domésticas e industriais. Estas águas contêm compostos químicos, substâncias tóxicas e microrganismos patogênicos (bactérias e vírus) que a transformam em imprópria.
A agricultura também usa água, principalmente na irrigação, mas também para lavar locais onde ficam os animais e embalagens de pesticidas, geralmente tóxicos. A atividade agrícola é também uma forma de causar poluição na água, através do escoamento de águas contaminadas e pela infiltração, podendo atingir lençóis de água subterrânea.
A utilização da água nas atividades humanas, sem que haja um devido tratamento para resíduos domésticos, industriais e agrícolas, provoca graves problemas, como a transmissão de doenças, contaminação e poluição de rios, mares, solos e da água subterrânea.
Não sendo menos importante, o ar, quando não tratado também é causador de grandes desequilíbrios no universo. Com o crescimento das cidades e da indústria, a poluição atmosférica tomou proporções bastante avançadas.
Para a atmosfera são lançadas uma série de compostos químicos como por exemplo dióxido de carbono, monóxido de carbono, compostos de nitrogênio e enxofre, hidrocarbonetos, – oriundos da combustão provocada pelos automóveis, queimadas de florestas e lixo e das próprias indústrias.
Como consequências produzidas no universo, temos o rompimento da camada de ozônio, o efeito de estufa, às chuvas ácidas, – doenças graves.
O ozônio é uma molécula formada por três átomos de oxigênio que existe naturalmente e forma a camada que reveste a atmosfera. Esta camada é importante pois atua como um "filtro" dos raios ultravioletas que atingem o planeta. Existem no entanto, umas substâncias, produzidas pela poluição, os clorofluorocarbonetos (CFC), que através de algumas reações químicas são capazes de "quebrar" o ozônio, fazendo assim adelgaçar a camada protetora e formando o chamado "buraco de ozônio" diminuindo portanto a proteção contra os raios ultravioletas. Os CFC são provenientes de atividades industriais, particularmente a produção de sprays, aerossóis, solventes, fluidos de arrefecimento em frigoríficos (freons), componentes plásticos e revestimentos térmicos. Uma das possíveis explicações para o aumento de câncer de pele nos últimos anos será devido ao buraco na camada de ozônio, ficando a vida na terra mais expostas à radiação ultravioleta.
O efeito estufa é provocado pela poluição, gases como compostos de carbono e outros acumulam-se na atmosfera, retendo mais calor, daí o aquecimento global do planeta. Se não houver um maior controle das emissões gasosas.
Existem previsões de que se o aumento da temperatura continuar, algumas consequências de efeitos globais serão inevitáveis, tais como: derretimento nos pólos, aumento do nível do mar, alteração no regime de chuvas, entre outras.
Alguns gases (particularmente compostos de nitrogênio e enxofre) são capazes de reagir com o vapor de água presente na atmosfera. O produto desta reação é água acidificada que ao precipitar pode causar sérios danos, como exemplo a corrosão dos materiais.
Conclusão
"Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única. "Albert Schweitzer

Toda a criatura se deve preocupar com a defesa, a conservação da natureza e a preservação dos ecossistemas. E quanto mais desenvolvido o país, maior prioridade deve dar a estes requisitos.
"Só é útil o conhecimento que nos torna melhores." Sócrates
O papel do desenvolvimento tecnológico é importante para a evolução e qualidade de vida, mas não é menos importante o empenho e a capacidade para implementar estratégias de redução ou eliminação de resíduos na fonte geradora, com o desenvolvimento de novos processos limpos, que conduzam a um desperdício mínimo de recursos materiais e energéticos e promovendo um desenvolvimento promissor e sustentado.
Mais do que desenvolver uma atitude cívica é necessário evitar a utilização da tecnologia de modo negligente. Isto implica uma mudança de atitude e comportamentos a todos os níveis.
E neste aspecto a tecnologia deixa de ser considerada a principal responsável pelos maiores danos ambientais e passa a ser veículo para a solução de alguns problemas, sendo portanto também usada para preservar, proteger e reduzir descargas líquidas, sólidas e gasosas de poluentes para domínio público.

“Foi em 1879, num dos belíssimos sítios das redondezas da ilha de Ingá-Guaçu, por Brás Cubas depois denominado Santos, nesse lindíssimo litoral paulista, na noite de 24 de junho, numa festa popular desse povo simples, boníssimo e grandemente pitoresco no falar e no vestir.
O sítio, que se denominava e se chama ainda “Casqueiro”, ou “Morro do Chá”, integrara, outrora, várias grandes propriedades agrícolas, que naquele então rico município foram fundadas e produziram cacau, café, açúcar, arroz e chá de superior qualidade, em grande abundância, fornecendo, além disso, sementes e mudas de plantas para todo o litoral do Brasil, e até para acima. Em volta das crepitantes fogueiras, onde se assavam batatas-doces, cana e aipim, todos se reuniam para palestrar, rir, brincar e contar histórias de cor local, ao agrado dos presentes, alguns dos quais executavam danças várias, entre elas o Balaio, muito do gosto dos adoráveis praianos daquelas bandas, com indefectíveis cantares, toques de violão, harmônicas, flautas, clarinetas e, sobretudo, de viola, o velho e saudoso pinho que tão doces e gratas recordações produz em quem tem sabido viver a vida dos campos, das praias, vida verdadeiramente racional, simples e despreocupada das coisas políticas, mundanas, todas prejudiciais e venenosas para a alma e o corpo.” Luiz De Mattos — Livro Vibrações da Inteligência Universal – Capítulo: Como se faz sentir a Inteligência Universalem terra e no mar – Página 16.
Qualidade Ambiental
Por Ana Paula Oliveira
Fonte: A Gazeta do Racionalismo Cristão

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