Gravações
feitas no rio Trombetas indicam que, na época de fazer os ninhos, as tartarugas
trocam informações pela voz, comunicando-se com pelo menos seis sons
diferentes.
Os pesquisadores da organização de conservação Wildlife Conservation Society (WCS) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) acreditam que algumas dessas conversas são as mães tartarugas ensinando aos filhos como chegar na água.
Os pesquisadores da organização de conservação Wildlife Conservation Society (WCS) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) acreditam que algumas dessas conversas são as mães tartarugas ensinando aos filhos como chegar na água.
Como
muitas espécies de tartarugas vivem por décadas, os pesquisadores também acham
que jovens tartarugas aprendem estas habilidades de comunicação oral com
espécies mais velhas. As gravações indicam que os animais podem ter vidas
sociais mais complexas do que se pensava.
A
equipe de pesquisadores usou microfones e hidrofones subaquáticos para registrar
mais de 250 sons individuais dos animais. Os cientistas analisaram estes sons e
os dividiram em seis tipos diferentes, relacionando cada categoria a um
comportamento específico.
Por
exemplo, havia um som específico quando os adultos estavam migrando pelo rio, e
outro quando eles se reuniam em frente a praias onde fazem ninhos. Outro som
era emitido por adultos quando eles estavam esperando nas praias pela chegada
de seus filhotes. "Os significados exatos não são claros, mas elas, com
certeza, estão trocando informações", disse à BBC Camila Ferrara, do WCS
Brasil.
Para
escutar a conversa:
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