De acordo com
o site Conexão Planeta, o óleo de
palma, chamado no Brasil de óleo de dendê, é extraído do fruto de uma palmeira originária
da África. A substância é utilizada na fabricação de uma série de produtos que
usamos diariamente, como sabonetes, xampus, cremes, sorvetes, barras de
chocolate, biscoitos, margarina, entre muitos outros. Atualmente 50% de todos
os itens comercializados nos supermercados contêm o ingrediente.
E para poder atender a crescente demanda da indústria mundial, milhares de florestas tropicais têm sido derrubadas e queimadas ilegalmente para dar lugar a plantações de palma, colocando em risco a sobrevivência de diversas espécies animais, sobretudo na Ásia. Entre os animais mais ameaçados estão os orangotangos.
Apesar da pressão de organizações ambientais sobre as grandes multinacionais que utilizam óleo de palma proveniente de áreas de desmatamento, poucas companhias têm realmente feito algo, na prática, além das promessas, para mudar a situação.
Mas esta semana, a rede de supermercados inglesa Iceland se tornou a primeira a anunciar o fim do uso do óleo de palma na fabricação dos produtos de marca própria.
E para poder atender a crescente demanda da indústria mundial, milhares de florestas tropicais têm sido derrubadas e queimadas ilegalmente para dar lugar a plantações de palma, colocando em risco a sobrevivência de diversas espécies animais, sobretudo na Ásia. Entre os animais mais ameaçados estão os orangotangos.
Apesar da pressão de organizações ambientais sobre as grandes multinacionais que utilizam óleo de palma proveniente de áreas de desmatamento, poucas companhias têm realmente feito algo, na prática, além das promessas, para mudar a situação.
Mas esta semana, a rede de supermercados inglesa Iceland se tornou a primeira a anunciar o fim do uso do óleo de palma na fabricação dos produtos de marca própria.
Com mais de
900 lojas espalhadas pelo Reino Unido e outras 40 na Europa, a rede afirmou
que, até o final de 2018, nenhum de seus 180 produtos terá o ingrediente em sua
formulação. “Esta é a única maneira de termos certeza que não estamos sendo
coniventes com a destruição de florestas”, diz Richard Walker, diretor de
marketing da Iceland.
Para substituir o óleo de palma, será usado em seu lugar óleo de canola, de girassol e manteiga.
Além disso, a cadeia inglesa anunciou que já incluiu em seu estoque 100 produtos de outras marcas livres deste tipo de óleo e mais 200 deverão ser incorporados até 2019.
Para substituir o óleo de palma, será usado em seu lugar óleo de canola, de girassol e manteiga.
Além disso, a cadeia inglesa anunciou que já incluiu em seu estoque 100 produtos de outras marcas livres deste tipo de óleo e mais 200 deverão ser incorporados até 2019.
Óleo de palma
x desmatamento
Atualmente o
grande problema é que a indústria de alimentos e cosméticos não consegue ter
certeza de que o óleo de palma comprado, principalmente na Ásia, é realmente
sustentável e não originário de áreas de desmatamento.
Mostramos
aqui, nesta outra matéria, em novembro do ano passado, a denúncia da Rainforest Action Network (RAN) de que
três das maiores fabricantes mundiais de chocolate – Nestlé, Hershey’s e Mars
-, continuavam adquirindo o ingrediente de áreas de desmatamento em Leuser, na
Indonésia, onde vivem orangotangos, leopardos, tigres e rinocerontes ameaçados
de extinção.
Segundo
a organização Greenpeace, a Indonésia é o local que concentra o maior número
de espécies em risco de extinção do mundo. A população
dos orangotangos de Bornéo caiu pela metade desde 1999, com pelo menos 100 mil
mortos nos últimos 16 anos. Cerca de 24 milhões de hectares de floresta
tropical foram destruídos na Indonésia entre 1990 e 2015.
Previsões apontam que a demanda mundial pelo óleo de palma deve dobrar até 2020. Malásia e Indonésia são os maiores produtores. Globalmente, as plantações cobrem uma área de 11 milhões de hectares. No Brasil, elas ocupam cerca de 40 mil hectares e grande parte da produção está localizada na região amazônica.
Previsões apontam que a demanda mundial pelo óleo de palma deve dobrar até 2020. Malásia e Indonésia são os maiores produtores. Globalmente, as plantações cobrem uma área de 11 milhões de hectares. No Brasil, elas ocupam cerca de 40 mil hectares e grande parte da produção está localizada na região amazônica.
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